segunda-feira, 18 de novembro de 2019

Uma vez Flamengo...por que não os outros



Entramos em uma semana importantíssima para o futuro do futebol brasileiro. E não falo apenas por ser mais uma decisão de Libertadores (o Brasil, felizmente, aprendeu a dar importância para esse torneio) e nem somente pela iminência de terminar matematicamente (porque na prática já terminou faz tempo) o campeonato brasileiro, falo dessa semana como uma possibilidade de divisor de águas no marasmo em que se tornou o futebol brasileiro nos últimos 20 anos.

O Flamengo chega a este final de semana com a possibilidade de ser campeão da Libertadores (tem 50% de chances disso) e também, podendo ser campeão brasileiro (basta o Palmeiras não ganhar do Grêmio, probabilidade de 60% na minha opinião). Mas o que isso tem de importância para o futebol brasileiro, além, obvio, da felicidade da imensa nação rubro negra?

O Flamengo pode conquistar esses títulos de uma maneira que há muito não se via pelas bandas daqui…o Flamengo pode ganhar os dois torneios jogando futebol!!! Parece absurdo dizer isso, afinal, em tese, estamos falando de torneios deste esporte, mas o que o Flamengo está mostrando para o Brasil e para aqueles que trabalham com futebol por aqui, é que dá para ser competitivo, ter raça, “morder” o adversário e, mesmo assim, jogar para frente, com domínio de bola e com “fome” de gol.

O Flamengo “joga bonito” pelo simples fato de que busca jogar futebol, sem se preocupar contra quem, onde e como está jogando (já “pagou” por isso, vide resultados contra Goiás, Vasco), esse time do Flamengo quer ganhar, vai atrás de ganhar e faz isso sem chutões, chuveirinhos na área ou as tais “ligações diretas” como sempre foi o bom e velho futebol brasileiro.

O Flamengo de hoje comete a “heresia” de se defender, atacando!!!

E isso está “contaminando” positivamente outras torcidas, o sujeito não se contenta mais em apenas ver seu time jogar, ele deseja que seu time jogue um futebol ofensivo, com jogadas treinadas, com movimentação, intensidade e velocidade. E isso se reflete em algumas movimentações do mercado entre os grandes clubes brasileiros:

O Corinthians abriu mão de uma proposta de futebol com mais de 10 anos e com alguns dos títulos mais importantes de sua história, por pressão de sua torcida que já não aguentava mais aquele jogo pragmático, chato, mas que em vários momentos se mostrou eficaz. O Internacional também está disposto a dar essa guinada ofensiva, muito em função dos recentes sucessos de seu principal adversário, o Grêmio, que nestes últimos 3 anos tem sido o “Senhor dos Pampas”, com seu toque de bola, com sua ofensividade.

Jorge Jesus não é um “milagreiro” é apenas um excelente treinador que, simplesmente, implementou no Flamengo algo que está no DNA do nosso futebol, mas que os nossos principais treinadores têm medo de colocar em prática (com receio de perderem seus empregos, como se não perdessem do mesmo jeito). Claro que isso não se faz sozinho, é necessário ter infraestrutura, responsabilidade com a gestão do clube e, acima de tudo, tratar o futebol de forma profissional e isso a atual diretoria do Flamengo está fazendo.

Mas tudo isso só pode dar frutos concretos se vierem os títulos (nenhum trabalho no futebol brasileiro será reconhecido sem títulos). Vencer o River Plate na final não será tarefa fácil, mas também não era fácil passar pelo Grêmio na semifinal. Recuperar a hegemonia no continente é um passo fundamental para que esse Flamengo seja um influenciador de outras equipes (vejo movimentação de alguns grandes do futebol brasileiro nesse sentido, mas repito, sem títulos, essa mudança pode não acontecer).

No próximo dia 23 de novembro estarei torcendo e muito pelo título do Flamengo, não por ser flamenguista (coisa que não sou), mas por querer o bem do nosso futebol e espero, sinceramente, que se esse título vier, que sirva para que nós, torcedores de outros times, não nos contentemos em apenas “saber sofrer” e sim em ver nossos times voltarem a jogar futebol.


quarta-feira, 3 de abril de 2019

Parlamentarismo x Presidencialismo, SOMOS o que?

Nas últimas semanas, em decorrência de uma discussão de anos, um grupo de amigos resolveu criar uma plataforma para discussão e defesa do Parlamentarismo no Brasil, como alternativa para melhorar a política brasileira e consequentemente melhorar as condições de vida do cidadão brasileiro.
Por isso foi criado o Movimento SOMOS Parlamentaristas que agrega, além de amigos, profissionais destacados em diversas áreas e que carregam em sua bagagem intelectual, mais de 30 anos de militância política. SOMOS é um grupo formado por advogados, empresários, funcionários públicos, professores, todos com um objetivo em comum: A implantação do Parlamentarismo no Brasil.
Apesar de ser um debate que envolve vários nomes conhecidos da política nacional, cerca de 60% dos brasileiros ainda não fazem ideia do que é o parlamentarismo.  Alguns "especialistas" (ahhh como esse País está cheio deles) afirmam que esse não é o melhor momento para uma mudança. Segundo eles,  antes de qualquer alteração no modo como se governa no país, mudanças no sistema político e eleitoral deveriam ser feitas. Ao me ver, uma das mais importantes mudanças esta, justamente, no sistema de governo. Não podemos mais arcar com as intempéries de um Presidencialismo de conchavos e de barganhas nada "Republicanas".
Mas, afinal, o que é o sistema Parlamentarista e quais são as suas vantagens para o país em detrimento ao Presidencialismo? Vou tentar mostrar isso de uma forma bem direta e clara, para que os amigos leitores possam acompanhar e caso venham a simpatizar com a ideia, que passem a defender essa bandeira conosco.
No modelo atual, o chefe do Poder Executivo é o Presidente da República, que é eleito democraticamente para um mandato de quatro anos com possibilidade de uma reeleição consecutiva. Esse Presidente responde pela chefia tanto do Estado, quanto do Governo
Como chefe de Estado, o presidente tem o poder de rejeitar ou sancionar leis aprovadas pelo Congresso Nacional, escolher os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), manter relações diplomáticas com países estrangeiros, nomear seu gabinete de Ministros e apresentar um plano de governo com programas prioritários. Um detalhe muito importante, como o Presidencialismo foca na questão pessoal do candidato a Presidência, é possível que este candidato ganhe a eleição sem ter a maioria no Congresso, o que durante o seu período de governo, será extremante nocivo para o País.
Para concorrer ao cargo de presidente é necessário ser brasileiro nato, ter a idade mínima de 35 anos e ser filiado a um partido político. Ele só pode ser retirado do posto se for condenado pelo STF por crime de responsabilidade, como nos impeachments de Fernando Collor e Dilma Rousseff, ou se for cassado pela Justiça Eleitoral por algum crime eleitoral.
E vamos falar novamente sobre uma não maioria no Congresso. Quando esse Presidente deixa de ter apoio no Congresso,  a governabilidade fica totalmente comprometida. Afinal, para implementar políticas públicas e cumprir a agenda de sua gestão ele precisa da aprovação dos parlamentares. Essa "queda de braço" que acontece quando o Presidente não tem maioria, acaba gerando um processo de "toma lá dá cá" extremamente criminoso para a sociedade (vide os históricos antigos e recentes)
Como bem explana o professor Fernando Schuler, cientista político do Insper.“Nesse sistema, o custo da governabilidade é muito alto e a gestão presidencial fica refém de negociar exigências dos partidos para obter vantagens”, 
Além disso, segundo Schuler, não há nenhum mecanismo para destituir o chefe de Governo em casos de crime de responsabilidade. “A solução via impeachment pode durar meses é altamente traumática para um país”, afirma Schuler. Já no Parlamentarismo haveria muito mais flexibilidade para lidar com esse tipo de situação, além de uma possível substituição do chefe de Governo, caso suas propostas não tenham ressonância com os anseios da sociedade.
No sistema Parlamentarista, o chefe do Poder Executivo não é eleito por voto direto (talvez ai esteja a grande dificuldade de aceitação do parlamentarismo no Brasil). Os integrantes do Parlamento formam uma lista com os candidatos à eleição e o nome mais votado por todos se torna o primeiro-ministro. Com isso, as decisões políticas deixam de ser centralizadas apenas em uma pessoa e passam a ser trabalhadas junto ao Congresso nacional para governar o país. Para ser chefe de Governo, o escolhido como Chanceler (Primeiro Ministro) terá que, necessariamente, ter o apoio da maioria do Congresso para governar.
Uma das principais diferenças entre os modelos é o chamado voto de desconfiança (ou moção de censura), que somente existe no Parlamentarismo.
Na hipótese de que o governo não esteja atuando dentro das normas institucionais, os parlamentares têm o poder de dar um voto de desconfiança ao governante se concluírem que não há mais legitimidade para ele continuar no posto, diante disso, cabe ao mandatário pedir renúncia ou dissolver o parlamento e convocar novas eleições gerais para a formação de um novo governo. Isso garante à sociedade o poder de continuar definindo os rumos do país, sem precisar esperar que um mandato seja concluído (mesmo que sem o apoio popular ou parlamentar), jamais podemos esquecer que o Parlamento é a maior instância de poder popular em uma democracia.
Eu considero como principal vantagem do sistema parlamentarista, o fato de permitir uma solução mais rápida e menos dolorosa politicamente em situações de crise. Pois quando há um período de crise política, o parlamentarismo permite acionar o voto de censura para fazer a troca de governo sem grandes problemas para a sociedade e para o País. Nunca podemos esquecer que em um período muito curto (cerca de 25 anos) tivemos dois processos de impedimento que levaram a queda de dois presidentes.
Além disso, por ter mecanismos de controle muito mais ágeis e eficazes, o risco de envolvimento com corrupção é menor, já que a permanência do chefe de Governo depende do apoio dos parlamentares. Quero deixar claro que não estou afirmando que não exista corrupção no Parlamentarismo, apenas afirmo que essa corrupção se torna muito mais controlada. Como o primeiro-ministro trabalha junto com o parlamento, a comunicação do executivo com o legislativo também funciona melhor e é mais transparente. Além disso, há uma certa facilidade na aprovação de leis e de projetos do Governo, tornando a relação entre os poderes menos promiscua.
O objetivo deste texto é o de fomentar na cabeça dos leitores a ideia do Parlamentarismo, divulgar a Plataforma SOMOS Parlamentaristas (www.parlamentaristas.org), sei da possibilidade de que o debate sobre o parlamentarismo avance. E o primeiro passo seria diminuir o número de partidos, para evitar a infidelidade partidária, e conscientizar a população sobre o poder dos deputados e senadores nesse novo sistema.
Que comecem os debates!!!

quarta-feira, 20 de março de 2019

Parlamentarismo, que coisa é essa???

Tenho um grupo de amigos de muitos anos e com uma formação política das mais variadas possível, que começou a discutir novamente sobre o Parlamentarismo...mas afinal de contas, caro leitor deste Blog, o que vem a ser esse tal de Parlamentarismo??? Em função disso, resolvi escrever este pequeno texto, buscando alimentar didaticamente o tema.

O Parlamentarismo é um sistema de governo onde o Parlamento (poder legislativo) fornece a sustentação política para o poder executivo. Dessa forma, o poder executivo necessita do poder do parlamento para ser formado e também para governar. No parlamentarismo, o poder executivo é, geralmente, exercido por um primeiro-ministro que se elege através da escolha majoritária de seu partido por parte da população.

Mas...qual a vantagem do sistema Parlamentarista sobre o Presidencialista??? A resposta é que: O Parlamentarismo é mais flexível no enfrentamento de crises, por exemplo, em caso de crise política (seja por corrupção, desgaste político, enfraquecimento das políticas, etc), o primeiro-ministro pode ser trocado com rapidez e o parlamento pode ser dissolvido. No caso do presidencialismo, o presidente cumpre seu mandato até o fim, mesmo havendo crises políticas...ou pode ser afastado do cargo através do Impeachment, que é um processo político legal, porém extremante desgastante para o País. O Brasil viveu essa situação duas vezes em menos de 30 anos e isso foi muito ruim para a nossa estabilidade política/econômica.

Como o Parlamentarismo funciona? Pois bem, o Parlamentarismo pode se apresentar de duas formas:

1 - Na República Parlamentarista, o chefe de Estado é o Presidente normalmente não tem poderes executivos reais. O Presidente da República pode ser eleito pelo povo e nomeado pelo Parlamento, por tempo determinado. Há também vários países em que o presidente é eleito pelo próprio Parlamento. Quem governa de fato (com poderes executivos) é chefe de governo, ou seja, o primeiro-ministro.

2 - Na Monarquia Parlamentarista, o chefe de estado é o monarca, que assume de forma hereditária, não possuindo poderes executivos. O chefe de governo (que governa de fato) é um primeiro-ministro, , que é escolhido pelo Parlamento.

Em ambos os casos, os parlamentares, representantes do poder legislativo, são escolhidos pelo povo através de eleições diretas.

Sei que o texto é  muito simples e alguns dirão que é superficial demais, mas a minha intenção é justamente tirar a discussão apenas do meio político/acadêmico e trazer para um entendimento maior por parte da sociedade. O Brasil República teve apenas uma experiência Parlamentarista, que por sinal, foi usada apenas como uma alternativa ante a pressão dos militares após a renúncia de Jânio Quadros, para que o vice João Goulart não assumisse a presidência.

Essa experiência criou uma sensação de que o sistema Parlamentarista não tem a "Cara do Brasil" e isso ficou muito claro no plebiscito que legitimou a Republica em 1993. Nenhum dos grandes partidos da época (com exceção do PSDB), fez campanha aberta ao Parlamentarismo, pois o intuito desses partidos era de tomar o Poder e não de melhoria do sistema.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

Divagando sobre relacionamentos...


Este ilustre blogueiro resolveu voltar às atividades (sei lá por qual vez), após alguns meses de turbulências e reestruturação pessoal. E quero voltar falando de um tema um pouco mais intimista do que habitualmente escrevo, falar de relacionamentos.

Muitos relacionamentos acabam fracassando pela cobrança excessiva. Buscamos transferir para o outro aquilo que sempre idealizamos como "perfeição". Queremos que o outro seja uma cópia exata dos nossos anseios e desejos, puro egoísmo, e aí fechamos os olhos sobre os sentimentos e características do outro, não enxergamos a diferença, e aquilo que foge aos nossos padrões.

Meu caro amigo leitor, lamento te dizer, mas você não encontrará ninguém perfeito, e se você desistir de seu relacionamento por causa das diferenças, aí é bem provável que ao se relacionar novamente, você encontrará novos problemas. Se é que existe, o segredo de um relacionamento saudável é não exigir que o outro mude, é se adaptar as diferenças e aprender a lidar com isso. Levando como maior peso, as características que fizeram você se aproximar do parceiro (a).

Ora bolas, qual o problema se você gosta de Fruki gelado e ela de Suco de Limão? Se você gosta de assistir um filme de suspense e ela de comédia romântica? Qual o problema se ele é daqueles caras que falam eu te amo todo dia? Ou que manda flores para você no seu trabalho? E se o modo dele te amar é passando a maior parte do tempo dele com você? E se a forma dele demonstrar que te ama é cuidar de você, mesmo você não precisando ser "cuidada", pois sempre soube se cuidar muito bem?

Infelizmente às vezes sufocamos um relacionamento com tantas cobranças, deixamos de valorizar o modo como o outro nos ama, queremos que alguém nos ame exatamente como amamos. Esquecemos que o amor não é uma teoria singular, não tem uma definição única. Amor é algo particular, cada um ama de um jeito e exterioriza o que sente de forma diferente. E aí, nosso egoísmo enquanto humanos, acaba não permitindo que a gente consiga aproveitar a maravilha que é, conviver com o outro, aprender com o outro.

A gente precisa aprender a linguagem do amor, mas não a do "nosso" amor, mas do amor do outro, entender como o parceiro ou a parceira nos ama, qual a sua maneira de amar. E, quando a gente entende isso, o amor se torna mais leve, se torna mais bonito porque descobrimos o novo. E então, às vezes assim sem querer, melhoramos muita coisa em prol do outro não porque ele ou ela nos pede incessantemente, mas porque queremos.

É fácil? Com certeza não, mas o amor é um aprendizado constante, é uma escolha diária. O amor é simplicidade. Relacionamento baseado em cobranças acaba se desgastando e o amor perde sua finalidade. Precisamos saber reconhecer o novo (e temos dificuldade de aceitar isso) valorizar a pessoa com quem nos relacionamos, saber lidar com as diferenças exige maturidade. E isso passa pela nossa capacidade de compreender o outro, valorizar o outro, "ceder", muitas vezes, é uma forma inteligente de "avançar"

Em suma, queridos amigos, não é o amor que sustenta um relacionamento, é o modo de se relacionar que sustenta o amor

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Athletico com H Maiúsculo!!!

Só o athleticano sabe o que sentiu na hora H no primeiro dia com a nova/velha grafia do nome. E ele, somente ele merece a grande festa pelo inédito e indiscutível título continental. Mais um feito histórico desse clube, nos últimos 23 anos, faz questão de incomodar, de ir atrás de um espaço maior no cenário do futebol...agora não somente no Brasil, mas também na América. 

O Athletico luta para ser um clube muito maior do que sempre foi. Enfrenta as mais diversas reações, principalmente daqueles que não conseguem enxergar um palmo na frente, que insistem em viver de um passado que, nem de longe, é tão glorioso quanto o "presente" dos último 23 anos.

O Athletico deixou de ser um time da "Província" para se tornar um clube nacional e agora caminha para se consolidar como um clube continental e está no caminho certo. Uma grande marca futebolística se constrói com grandes vitórias, com títulos e, principalmente, com novos torcedores e admiradores inclusive fora das fronteiras do Paraná e do Brasil. O Athletico insiste em incomodar o tradicional e carcomido cenário do futebol brasileiro, onde velhas e desgastadas marcas (clubes) sobrevivem mais pela sua história, do que pela sua condição atual.

E é  "varrendo" as coisas pro ar, tirando os obstáculos pela frente e criando outros pelo patamar que pretende ocupar, como um verdadeiro "Furacão", é que o Athletico pretende continuar sua marcha rumo ao infinito e cada vez mais ostentando no peito faixas e muitas faixas de Campeão!!!

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Social Democracia x Liberalismo Social - O que os separa?

Em um período de intensa discussão e de exaustivas postagens em Redes Sociais (Boa parte delas sem nenhum sustento intelectual), eu pensei na possibilidade de escrever um texto de forma simples, onde buscarei estabelecer as diferenças básicas entre o pensamento Social-Democrata e o pensamento Liberal-Social, com o intuito de fomentar o debate, mas também para alimentar um pouco mais as discussões que ainda pairam sobre alguns conceitos e doutrinas políticas. 
Minha intenção é, também, de fortalecer um debate interno que ainda hei de travar sobre o tema.
Logo de cara quero dizer que, tanto a social-democracia, quanto o liberalismo-social no desenho tradicional ideológico entre "Direta-Esquerda", ambos transitam pela esfera mais ao centro. A social-democracia por ter uma raiz marxista situa-se como "Centro-Esquerda", já o  Liberalismo-Social, por toda a sua identidade Liberal Clássica acaba se enquadrando em uma "Centro-Direita". 
Feita essa breve apresentação, vamos buscar entender um pouco as diferenças principais entre essas duas formas de pensamento, sempre buscando manter a linha de um texto bem claro e até certo ponto, didático, para uma melhor compreensão dos leitores:

O Conceito de Sociedade (A relação entre o Individuo e a Sociedade)
Da mesma forma que os Liberais (E ai eu incluo todos os liberais), os Sociais-Democratas enxergam a sociedade como a soma de todas as individualidades, quer dizer, a sociedade é aquilo que os indivíduos fazem dela, como elas a constroem, a usam, etc. As pessoas são seres sociais, logo, a sociedade é, seguindo esse raciocínio, o lugar no qual as pessoas podem atingir suas máximas potencialidades e habilidades. 
Tanto os sociais-democratas e liberais-sociais rejeitam visões individualísticas extremas como se tem notado tanto no Libertarianismo (Liberalismo individualista levado às últimas consequências) quanto no Conservadorismo (Já escrevi sobre o tema anteriormente, mas posso voltar a discorrer sobre...). Considero essa diferenciação muito importante nos dias de hoje, onde todos acabam confundindo os conceitos Liberais dos conceitos Conservadores.
A natureza da Sociedade
Os Sociais-Democratas costumam enxergar a sociedade como uma entidade artificialmente dividido em "classes sociais" ou grupos de base sócio-econômica. Essa base não precisa ser necessariamente igual em suas divisões e anseios, mas a sociedade é o lugar no qual todas as pessoas são iguais, e qualquer sociedade que não promova essa igualdade não é nem boa e nem justa (Aqui a gente consegue perceber claramente a origem Marxista da Social Democracia, a paixão desmedida pela "Igualdade")
Já para os Liberais-Sociais, a sociedade é a soma dos indivíduos que participam de diferentes grupos com base em suas origens, costumes, critérios econômicos, interesses entre os quais existe uma simbiose e muitas vezes embates, porém, não existe uma "Luta de Classes". 
A desigualdade entre os indivíduos é vista como algo natural (diferenças físicas, de sexo, idade, cor da pele, condições social), porém para que estes indivíduos naturalmente diferentes possam participar da vida social/econômica em pé de igualdade, é necessário  que se entenda que todos são iguais perante a lei que regula as relações entre os indivíduos e ao mesmo tempo todos devem ter as desigualdades iniciais  (Saúde, educação, segurança ) diminuídas ao máximo para que se torne possível que uma pessoa nascida em uma região marginalizada ou alguém nascido em condições favoráveis possam concorrer por empregos e vagas em universidades dependendo somente de seu esforço e de suas competências.
Assim, neste ponto, tanto o Liberalismo Social e a Social-Democracia se aproximam, mesmo que se utilizem de maneiras e visões diferentes para atingir objetivos muito parecidos.

A Natureza do Estado
Para os sociais-democratas o Estado tem um papel central na promoção de uma sociedade boa, justa, solidária e saudável. Por acreditarem firmemente na Democracia (não na democracia liberal tradicional, mas em algo próximo do conceito socialista de "poder popular" na qual o poder é pulverizado e conselhos regionais e plebiscitos são utilizados para deliberar sobre diversos assuntos) os sociais-democratas veem o Estado como a encarnação da vontade popular e de seus valores, sendo assim, o Estado é um agente de transformação social (Neste ponto os sociais-democratas se distanciam dos marxistas que veem o Estado como um instrumento de opressão da classe trabalhadora). Um social-democrata não defende a diminuição pura e simples do Estado, mas a criação de mecanismos de controle social desse aparelho Estatal (Aqui no Brasil chamadas de "Agências Reguladoras")
No caso dos liberais-sociais a relação com o Estado é um quanto dúbia. Como qualquer liberal eles abominam a ideia do Estado como tutor da sociedade e por isso através de processos legislativos reduzem o poder do Estado dividindo-o em “poderes” e ainda criando leis que limitem sua esfera de ação, além da gradual diminuição do tamanho do Estado, buscando sempre que possível, "enxugar a máquina" estatal.
Porém, o Estado precisa ter atribuições na promoção da justiça, da segurança, da saúde e educação como prioridades visando diminuir as desigualdades iniciais e promover uma competição entre os indivíduos mais equalizada. Para os liberais-sociais o Estado é o mediador dos conflitos entre os cidadãos, o resguardador da ordem institucional e civil e o regulamentador das relações de concorrência comercial e pessoal.

O Papel do Estado

Os sociais-democratas tem apoiado a institucionalização do modelo de "Estado de Bem-Estar Social". Eles entendem que o bem estar social é uma parte fundamental da sociedade, e como uma expressão da responsabilidade democrática da sociedade, é uma responsabilidade do Estado garantir o acesso aos recursos necessários para que tais necessidades básicas sejam satisfeitas. 
Enquanto os liberais-sociais veem modelos institucionais sem condições para lidar com os problemas distributivos do capitalismo, os sociais-democratas tem apoiado este modelo institucional como parte do gradual movimento da sociedade em rumo a uma conformação mais justa e igualitária.
Os liberais-sociais percebem tal modelo institucional como um mal necessário para corrigir o excesso de desigualdades causadas pelo sistema capitalista, já os sociais-democratas veem este modelo institucional como parte integral do desenvolvimento da sociedade, e assim, numa postura democrática o Estado seria a peça principal na promoção do bem-estar social. Percebem ai uma sútil, porém, importante diferença em qual deva ser o papel do Estado?
Aqui eu darei uma parada e continuarei em outro texto (segue)


terça-feira, 13 de novembro de 2018

Relembrando escritos...


Escrevi esse texto uns tempos atrás, mas sempre que o leio, sinto que ele é atual e pode servir para que façamos uma reflexão sobre o sentido de nossa caminhada neste mundo....

"Durante 12 anos de minha vida fui casado com uma mulher simplesmente fantástica, que sempre que ia desejar "Feliz Aniversário" para alguém, usava a expressão: "Que o ciclo que se inicia..." Pois bem, para cada ciclo que começa, um ou vários ciclos precisam ser encerrados. Chega a ser quase uma "ação natural"

Eu entendo que sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se a gente insiste em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria, a espontaneidade e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos, game over...não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já realmente se acabaram.  

Você pode passar muito tempo se perguntando por que tal coisa aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. 

Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. 

Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. É um erro "parar no tempo" para tentar entender o "Por que" de um final, e pior, as vezes se sentir culpado com esse encerramento. 

O que passou, passou não voltará mais: Eu nunca mais serei um menino, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. Precisamos aprender a arrumar o "armário do nosso passado", a vida está em constante transformação. O ciclo agora encerrado, pode se transformar em um outro ciclo (mesmo tendo as mesmas personagens....apenas muda-se uma parte do roteiro)

Coisas e pessoas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, vender ou doar os livros que tem. 

Tudo neste mundo físico é uma manifestação do mundo metafisico, do que está acontecendo em nossa mente  e o desapega-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras novas tomem o seu lugar. 

Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.

Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos e não são devidamente esclarecidos, promessas de trabalho que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do “momento ideal”. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. O que virá em seguida será sempre algo novo, diferente. Mesmo que, como disse antes, possa ser vivido com as mesmas pessoas.

Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa, um erro, nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. 

Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. 

Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem você realmente é e busque incansavelmente a sua felicidade. Não podemos esquecer que a nossa felicidade não está no outro e sim dentro de cada um de nós. Ter consciência disso, é o primeiro passo na escada que leva ao auto conhecimento e a auto aceitação, os pilares da Felicidade."

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

A Esquerda e a Homossexualidade I

Neste texto (que talvez se transforme em mais de um) , eu buscarei mostrar uma série de fatos históricos a respeito da perseguição dos governos socialistas aos homossexuais. Esse assunto me chama a atenção há anos, desde que a esquerda ocidental resolveu "abraçar" a causa LGBT (Já escrevi sobre isso em outros textos que falo sobre a Revolução Cultural de Gramsci).
Sou um defensor severo das liberdades individuais e como tal, tenho ojeriza todas as formas de preconceito e discriminação, o que quero apresentar aqui é baseado em estudos e pesquisas sobre como se deu o tratamento aos homossexuais durante os regimes socialistas no mundo e desmistificar que: "Para ser ativista LGBT, tem que ser de Esquerda"
Começarei relatando algumas situações e casos envolvendo a URSS.
Após ocorrer a revolução russa em 1917, por inciativa dos chamados Kadets (democratas constitucionais) no mês de maio do ano de 1922 foi descriminalizada na Rússia a “sodomia”, ou seja, a homossexualidade masculina. Sendo assim, foi aprovada no Código Penal Soviético a exclusão da lei que punia homossexuais, porém, alguns lugares da União Soviética como Azerbaidjão, Turcomenistão e Uzbequistão, e até mesmo o país não-islâmico Geórgia, continuaram perseguindo os homossexuais, mesmo havendo a exclusão daquela lei.
A homossexualidade foi oficialmente tratada como uma doença em toda a União Soviética ao longo dos anos de 1917 à 1991, isto é, durante 74 anos. Apenas durante 12 anos houve uma pequena “liberdade sexual”. 
No entanto, a publicação do Código Penal que excluía a penalização da homossexualidade não impediu que ela fosse posta em julgamento. 
Depois de 1922, houve pelo menos dois casos em que homossexuais foram julgados. O psiquiatra da URSS Vladimir Bekhterev anunciou que: “a demonstração pública de tais impulsos … é socialmente prejudicial e não pode ser permitida.” (Engelstein, 1995, p. 167).
A posição oficial da medicina soviética e da lei na década de 1920, como refletido no artigo da enciclopédia de Sereisky, foi a de que a "..homossexualidade era uma doença difícil, talvez até impossível, de curar..." 
Em Maio de 1934, foi aprovada no Código Penal Soviético uma nova lei que penalizava novamente a homossexualidade. Durante a ditadura de Joseph Stalin, os homossexuais foram  perseguidos, levados para os Gulags (campos de trabalho forçados...ou campos de extermínio, como é mais condizente com a realidade), sendo submetidos a longas horas de trabalhos forçados em climas de 40 graus negativos
Na União Soviética a homossexualidade também foi tratada como algo “inferior” e como uma “doença”. Os artigos jurídicos de penalização da homossexualidade foram instituídos em todas as Repúblicas Soviéticas durante o governo do ditador Stalin, isto é, na década de 1930. 
No ano de 1986, o professor Nikolai Burgasov, vice-ministro da saúde e médico-chefe de higiene da URSS, declarou em público: “Não temos condições em nosso país propícias à propagação da doença; a homossexualidade é processada por lei como uma grave perversão sexual (Código Penal Artigo 121) e estamos constantemente alertando as pessoas sobre os perigos do abuso de drogas “(Burgasov, 1986, p. 15). 
Nikolai Krylenko, que  chegou ao cargo de ministro da justiça no governo soviético , chegou a dizer o seguinte:
“A homossexualidade é o produto da decadência das classes exploradoras, que não têm nada para fazerem… (…) … em uma sociedade democrática fundada sobre princípios sadios, para tais pessoas não há lugar para esse tipo de conduta.”
Percebam, caros leitores, que a homossexualidade é considerada uma “manifestação da decadência da burguesia” e uma atitude “contra-revolucionária”, portanto, não é compatível com os ideais do Socialismo.
O que Nikolai Krylenko citou, foi escrito no ano de 1952, na "Grande Enciclopédia Soviética"..Não acreditam em mim? Façam o mesmo esforço que fiz para acessar esses arquivos e ler o que consta neles!!! Vou além..reproduzirei um texto extraído desta Biblioteca:
“A origem da homossexualidade é ligada às circunstâncias sociais quotidianas, para a grande maioria das pessoas que se dedicam à homossexualidade, tais perversões se interrompem tão logo a pessoa se encontre em um ambiente social favorável (…) Na sociedade soviética, com os seus costumes sadios, a homossexualidade é vista como uma perversão sexual e é considerada vergonhosa e criminal. A legislação penal soviética considera a homossexualidade punível, com a exceção daqueles casos nos quais a mesma seja manifestação de uma profunda desordem psíquica"
O escritor e ativista político russo Maximo Gorki (autor de um romance clássico para entender a Revolução de 1917, chamado: "A Mãe" que eu sugiro que leiam) declarou em seu artigo "Humanismo Proletário" de 1934, o seguinte: “Na terra onde o proletariado governa com virilidade e sucesso, a homossexualidade, que corrompe a juventude, é considerada um crime social punível pela lei (Uma referência de Gorki à URSS). Ao contrário, na ‘terra fértil’ dos grandes filósofos, intelectuais e músicos (uma referência de Gorki à Alemanha), ela é praticada livremente e com impunidade. Já existe um ditado sarcástico: ‘Exterminem os homossexuais e o fascismo desaparecerá.’ ” 
Além de nesse artigo ele confirmar que a homossexualidade era um “crime social punível pela lei” na União Soviética, Gorki defende a tese de que a Homossexualidade seria uma coisa diretamente ligada ao Fascismo e que não seria uma conduta condizente com a sociedade soviética (interessante quando a gente se dá ao trabalho de estudar História, né?)
O escritor homossexual e ganhador do Prêmio Nobel de literatura no ano de 1947, André Gide, que foi um defensor do comunismo e deixou de acreditar no movimento após descobrir os crimes cometidos pela União Soviética contra os homossexuais. A indignação de Gide era tão grande, que ele relatou isso no seu livro “Retour de l’URSS” um dos maiores instrumentos literários de denuncia sobre os crimes cometidos pelo ditador Joseph Stalin. (por favor, leiam esse livro)
As leis anti-homossexuais somente foram abolidas na Rússia após o fim do regime socialista em 1991. Somente no ano de 1993, no governo de Boris Yeltsin (o primeiro presidente da Rússia pós União Soviética) é que foi abolido o artigo 121 (artigo que penalizava a homossexualidade). 
Mesmo assim, os homossexuais continuam passando por muitas dificuldades na Rússia, e há muito que lutar para que eles sejam totalmente livres. O Art.º 132 é intitulado sobre a homossexualidade: “homossexualidade ou satisfação de paixão sexual em outras formas pervertidas”. A relação entre pessoas do mesmo sexo na Rússia é considerada legal atualmente, mas ainda é vista como uma “doença”, alguém se lembra do que aconteceu durante a última Copa do Mundo???
Fiz um pequeno relato sobre como se tratava a Homossexualidade na União Soviética (não somente no período de Stalin, que fique bem claro), vou seguir adiante em outros textos mostrando como outros países socialista tratavam ou tratam os Homossexuais, mas isso mostrarei em outros textos que estão em fase de produção...(segue)

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

O Anjo Gabriel


O anjo Gabriel é um mensageiro de Deus. Nas Sagradas Escrituras o anjo Gabriel anunciou a vinda de Jesus ao mundo. Não temos muita informação sobre o anjo Gabriel, porque o mais importante não a sua história e sim, a sua mensagem.

Significado do Nome GabrielGabrielSignifica “Homem de Deus”, “Homem forte de Deus”, “fortaleza de Deus”, “mensageiro de Deus”. Gabriel tem origem no hebraico Gabriel, composto pela união dos elementos Gébher, que significa “Homem, homem forte”, e “El”, que quer dizer “Deus”

A primeira aparição de Gabriel na Bíblia foi quando ele foi interpretar a visão de Daniel sobre um carneiro e um bode. Gabriel apareceu a Daniel na forma de um homem e lhe explicou que a visão era sobre os tempos do fim. Os animais representavam os reinos e seus futuros.

Mais tarde, Gabriel apareceu outra vez a Daniel, depois que este orou a Deus pedindo perdão pelos pecados de seu povo. Gabriel diz a Daniel que ele é muito amado e que havia uma resposta para sua oração Gabriel lhe contou a profecia das setenta semanas, anunciando a vinda do Ungido, o filho de Deus, Jesus.
Muitos anos depois, o anjo Gabriel apareceu ao sacerdote Zacarias quando ele foi oferecer incenso a Deus no templo. Gabriel lhe disse para não ter medo. Zacarias e sua esposa já eram idosos, mas o anjo Gabriel lhe contou que ele teria um filho chamado João.
Esse filho iria preparar o povo para receber o Salvador.
Zacarias duvidou da mensagem. Gabriel lhe explicou que ele está sempre na presença de Deus e que ele foi enviado para lhe dar essa mensagem. Como castigo por sua incredulidade, Zacarias Iria ficar mudo até o menino nascer 
Seis meses depois de falar com Zacarias, o anjo Gabriel apareceu a uma jovem chamada Maria. Ele saudou Maria e lhe disse para não ter medo. Ela iria ficar grávida e dar à luz o Filho de Deus! Quando Maria lhe perguntou como isso iria acontecer se ela era virgem, Gabriel explicou que o Espírito Santo viria sobre ela.

Ele também lhe contou que Isabel, sua prima e esposa de Zacarias, também estava grávida.

Esses são os registros bíblicos da existência de Gabriel, de acordo com estudiosos em Angelologia, Gabriel tem um lugar de destaque na Hierarquia celestial, sendo muitas vezes mal interpretado em sua missão de levar a mensagem do Pai Eterno aos humanos (muitas vezes Gabriel é retratado como um ser que abomina a Raça Humana e que por isso, se sente preterido diante dos olhos de Deus).

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

Frase do Dia

"Είναι φυσικό στον άνθρωπο να επιθυμεί να μάθει" (É natural no ser humano o desejo de conhecer)

Aristóteles 

Uma vez Flamengo...por que não os outros

Entramos em uma semana importantíssima para o futuro do futebol brasileiro. E não falo apenas por ser mais uma decisão de Libertadores (...