sábado, 31 de outubro de 2015

O Desafio da Unidade

Como os amigos  leitores do blog já sabem, sou católico por formação e de alguns anos pra cá, tenho buscado estudar bastante sobre a doutrina da Igreja e sua filosofia, e os leitores também já perceberam que eu não realizo e nem participo de nenhuma polêmica pública sobre assuntos internos da Santa Madre Igreja, procuro travar esse tipo de discussão e debate com pessoas que são católicas e que se interessam pelos assuntos e crescimento da Igreja e não em sua destruição, detalhe, falo de assuntos internos e não sobre os temas gerais e que são as opiniões da Igreja.

Alguns podem se perguntar o Por que de agir dessa forma: Eu aprendi, dentro da própria Igreja, que assuntos que dizem respeito à instituição, devem ser tratados no âmbito da própria Instituição e depois que todas as divergências forem debatidas e se chegar em uma decisão, essa decisão deve ser defendida por todos os membros da Igreja (até aqueles que antes discordavam dessa posição, mas que foram "vencidos"no debate interno), essa postura vem sendo usada por centenas de anos pela Igreja e a mantém como a mais sólida Instituição humana há cerca de 2.000 anos.

Mas porque eu estou tocando neste assunto aqui no Blog? Todos sabem que o Brasil passa por uma grave crise sócio/política/econômica sem precedentes na sua história, o governo federal está sem comando (a presidente e seu partido não possuem legitimidade para governar) e as instituições políticas estão postas em cheque pela sociedade, e esse é um momento fundamental para quem deseja conquistar espaço estar unido, em uma postura de oposição e com um discurso e uma prática coesa em busca dessa conquista.

E foi com muito espanto e incredulidade que acompanhei essa semana, aqui em Porto Alegre, um evento capitaneado pela ex-governadora do Rio Grande do Sul Yeda Crusius, se intitulando "Movimento PSDB Democrático" e que, pelo que pude apurar, alega "irregularidades" e "falta de legitimidade" por parte da atual direção estadual Tucana e com ataques diretos ao deputado Nelson Marchezan Jr (presidente estadual do PSDB/RS), o tal evento contou com a presença de um grupo pequeno de filiados, além de políticos de outras legendas (algo impensável em uma Instituição política), esse movimento foi feito em um ato público, articulado e que demonstra claramente a intenção do grupo em ir para um confronto interno.

Ora, se os idealizadores desse grupo se preocupassem um pouco em estudar política, teriam percebido que esse tipo de ação em nada beneficia o Partido, pelo contrário, apenas expõem para a sociedade a dificuldade deste grupo em aceitar as decisões internas de seu próprio Partido, e isso não agrega, muito pelo contrário. Assuntos internos devem ser tratados de forma interna ou "Roupa suja se lava em casa", o PSDB hoje é o principal partido de oposição ao governo do PT, tem todas as condições políticas (se souber ocupar os espaços) de ser a alternativa mais viável para 2018, não pode se dar ao "luxo" de ter o que se acostumou a chamar de "Fogo Amigo",

Aqui no Rio Grande do Sul não é diferente. O Partido começa a se reorganizar, teve a vitória de seu candidato Aécio Neves nas eleições passadas e está construindo candidaturas municipais fortes e competitivas para o ano que vem na capital e nas principais cidades do Estado (façanha que, mesmo já tendo elegido 3 vices governadores e 1 governadora, jamais conseguira antes no Rio Grande do Sul) e com o desgaste do PT e do PMDB no Estado, possui amplas condições de se firmar como a maior força política aqui, dos Pampas. Mas para que isso aconteça, é preciso que o Partido seja coeso, e unido. Com um discurso coerente com a realidade e unívoco para a sociedade; e não se enfraquecendo e desgastando com disputas internas que apenas expõem e enfraquecem a legenda.

Espero que os "líderes" deste Movimento tenham um minimo de bom senso e percebam o equívoco que estão cometendo e deixem para discutir e definir os assuntos internos do Partido, dentro do Partido e não como uma peça de "Comédia Bufa".

Em tempo, sou filiado ao PSDB desde 1992 e desde 2010 não milito de forma orgânica na legenda, mas, após convite de amigos queridos aqui do Rio Grande, resolvi voltar à militância.

terça-feira, 20 de outubro de 2015

Um discurso aqui, uma ameaça velada ali...e por fim, Paredão!

Eu não sei se a expressão: "Quanto mais eu rezo, mas assombração me aparece" está fazendo efeito para mim nos dias de hoje, são tantas coisas acontecendo nesse País que começo a pensar se rezar demais está funcionando adequadamente, a última excrescência que me foi mostrada, trata-se de um trecho de um discurso do ex-candidato à presidente pelo PCB Mauro Iasi, que é professor de uma Universidade pública no estado do Rio de Janeiro, é que, citando um poema de Brecht, faz uma 'convocatória" para a platéia de que: "Com os conservadores, não tem dialogo" e que, para um "bom conservador" somente um "bom paredão" (assista o vídeo em https://www.youtube.com/watch?v=9ooWBj8FeuI ).

Eu aqui imaginando, esse senhor, se diz "professor" (a mais bela e importante das profissões, em minha opinião) é lotado em uma UNIVERSIDADE PÚBLICA e acaba sendo responsável (?) pela formação de profissionais, dos nossos filhos, fala em democracia e prega o discurso do ódio, da aniquilação, do extermínio daqueles que não pensam igual a ele, isso é desprezar completamente o conceito de democracia, do contraditório, da divergência de ideias que é um elemento fundamental para que possamos avançar em seja lá qual for o assunto.

Mas é bom deixar claro que esse tipo de pensamento não é exclusividade do senhor Mauro Iasi, esse pensamento é o pensamento é dominante na esquerda (enquanto ideologia) e acabou resultando em chacinas e perseguições de milhões de pessoas nos regimes socialistas no mundo inteiro (basta ter o interesse e pesquisar), o pensamento da esquerda parte do principio da "construção do novo homem", do "homem do futuro", esse pensamento remete a ideia de que a esquerda não se preocupa em analisar os avanços sócio políticos do passado, em função de acreditar que sabe qual será o "futuro" na sociedade socialista e nada daquilo que você quiser apresentar como argumentos históricos para mostrar consequências de algumas ações, isso fere a "verdade" socialista, portanto, em semelhança com o pensamento de fundamentalistas do Islão, se fere a "nossa verdade", tem que ser exterminado.

Independente de qualquer coisa, eu escrevo esse texto pela ameaça de morte que eu e todos aqueles que pensam diferentes do senhor Mauro Iasi, recebemos deste dito "professor", e quero pedir aos amigos leitores que não concordam com esse discurso de violência, que me ajudem, assinando um abaixo assinado que está passando pela internet, pedindo que esse senhor seja exonerado da Universidade à qual ele pertence, isso é apenas uma das ações, a outra é solicitar ao Ministério Público que esse senhor responda um processo por ameaçar pessoas de morte, evidentemente, dentro das leis que regem esse País.

Decidi não mais ficar calado diante de tantos absurdos que são ditos, escritos e propagados pelas redes sociais e que agridem a democracia e o direito ao bom debate.

domingo, 18 de outubro de 2015

Quem atrapalha?

Como os amigos leitores deste blog e que me acompanham sempre por aqui sabem, participei de uma ação voluntária para atendimento às vitimas dos alagamentos na região da ilhas aqui de Porto Alegre, ação essa que foi organizada pela ONG  AmoBem (Associação movimento do Bem) e que além de distribuir mantimentos (roupas, cobertores, alimentos), servimos também comida para os desabrigados e também voluntários médicos da ONG fizeram atendimento de saúde para aqueles que não conseguem sair de suas residências e que se encontram sem nenhum tipo de atendimento.

E justamente esse é o ponto que quero abordar aqui neste texto, o descaso com o qual essas pessoas estão sendo tratadas (?) por quem gerencia a saúde no município de Porto Alegre (e que, de certo modo, reflete como a saúde pública é tratada pela maioria de nossos gestores público, Brasil afora) e vou tomar como parâmetro um relato de quem esteve no local e atuou diretamente no atendimento dos habitantes do local, o relato é claro e direto, mas triste por se tratar de algo real:

"..O saldo realmente foi positivo mas impossível voltar pra casa sem a sensação de que poderia ter feito tão mais se tivéssemos tido o apoio mínimo de quem deveria estar lá prestando o apoio máximo, ou seja, a saúde do município.
Aquelas pessoas estão sendo tratadas pior que cachorro!
E não tem um paracetamol para dor de cabeça pra tomar
Nós fomos atrás hj pela manhã de remédios no posto e este foi fechado
Pedimos ajuda por todos os meios de comunicação e nada
Precisamos levar material para fazer curativos nos pés deles
A maioria apresenta lesões fundas
Pela umidade
Os idosos estão sem remédio para pressão
Vamos tentar juntar o máximo possível com recursos próprios
Se vcs conseguirem mais coisas nos avisem tbm
Quando vamos outra vez?
Meu marido me disse: quando eu decidi ir pensei que eu não pudesse me sentir pior do que já me sinto diariamente nos postos de atendimento onde tbm falta muita coisa, pois sim consegui me sentir muito pior Pq nos postos pelo menos tem o básico..."

Essas palavras são de uma voluntária da ONG AmoBem que atuou no atendimento das pessoas e me causa revolta em saber que o Estado que tanto atrapalha a vida das pessoas com impostos absurdos e leis desconectadas com a realidade, ainda consegue ser ineficaz nos momentos em que a sociedade mais precisa de uma ação efetiva, não dá mais para que a sociedade fica impassível para esse tipo de descaso, pessoas estão morrendo todos os dias, seja em postos de saúde mal aparelhados ou em tragédias naturais (que pouco tem de natural, na verdade).

Pagamos impostos caros, inúteis muitas vezes, se os gestores públicos não possuem competência para cumprir com suas obrigações, que pelo menos deixem de atrapalhar aquelas entidades e pessoas que querem fazer algo, que estão dispostas a abrir mão de seus dias de folga (muitas vezes até mesmo em horário de trabalho), chega de desculpas esfarrapadas como a já "batida": "Falta de recursos", porque recurso tem, na maioria das vezes, é a corrupção e a ineficiência que não permitem que esses recursos cheguem para quem, de fato, precisa deles.

A práxis e a teoria...

Os amigos que me conhecem sabem que passo por um processo de transformação e de amadurecimento em minha vida e uma das características deste processo é o de não deixar de externar aquilo que penso e que acredito, não importando se isso vai agradar ou não e até mesmo se será compreendido pelas pessoas que me rodeiam, mas quero me ater aos aspectos positivos deste processo, e quero também fazer um paralelo entre aspectos de uma práxis sociais e a teoria que ainda é hegemónica no País sobre o Estado como grande "pai protetor" do individuo.

Eu estive hoje, como voluntário, participando de uma ação de ajuda aos desabrigados pelas chuvas que castigam o Rio Grande do Sul e, em especial, a região metropolitana de Porto Alegre, foi um momento de contato direto com a realidade das pessoas que estão sem suas casa, roupas, comida e mais ainda, sem a sua dignidade como ser humano. 

Foi uma ação organizada pela ONG AmoBem (Associação movimento do Bem) e que contou com a participação de pessoas das mais diversas profissões, crenças e posições políticas, tendo apenas como elo de ligação a amizade e a solidariedade, foi um momento muito importante para mim e me fez refletir sobre o meu papel como agente político e social.

Movido pelo desejo de ajudar e pela necessidade encontrada no local, me tornei um dos responsáveis pela alimentação das pessoas, pessoas que estão sem nada, mas que sentem fome e não somente a fome física, mas a fome maior, que é a da viver. 

Eu, que sempre pensei primeiro em mim e nas minhas necessidades, estava ali, cozinhando para dezenas de pessoas que eu nunca tinha visto na vida (e que acabei pouco vendo, em função de ficar o tempo inteiro na cozinha improvisada na casa de uma moradora, que mesmo sem nada, ofereceu o pouco que tinha para ajudar os vizinhos em situação de maior gravidade e risco), ali, cuidando de panelas, cortando tomate, cebola e fazendo carreteiro sabe-se lá para quantas pessoas, o que aprendi no dia de hoje, na prática, valeu por anos e anos de teorias e mais teorias que aprendi e que durante tempos acreditei que eram as minhas "verdades".

Hoje eu vi o quanto a sociedade é mais forte que qualquer governo, que qualquer intervenção estatal, mesmo que eu já venha estudando isso tem um certo tempo, verificar isso na prática é algo de uma importância ímpar na formação de qualquer ser humano, é muito bom perceber o quanto o Estado só atrapalha o processo de organização humana, durante todo o trabalho que fizemos no local das enchentes apenas o Exercito estava lá, e com a função de "manter a ordem" e evitar tumultos, ora, nós voluntários que organizamos as pessoas, fizemos os cadastros e distribuímos os mantimentos e a alimentação e não foi necessário que o Estado se intrometesse no processo.

Isso me reforçou o pensamento de quanto o Estado atrapalha as ações do organismo social, não que eu seja contra o Estado, mas sou terminantemente contra um Estado gigante e que se meta em tudo, uma máquina burocrática e ineficaz que somente deveria intermediar as decisões da sociedade, mas que infelizmente acaba sendo ele, Estado, aquele que quer determinar aquilo que cada cidadão deve ou não fazer, sem sequer consultar se é isso mesmo que a sociedade deseja.

O crescimento pessoal que tive hoje serviu para consolidar a minha "práxis" e minhas atitudes perante à vida e aos desafios que sempre estão em nosso caminho, e cada vez mais meus estudos e meu auto conhecimento serão aprimorados e buscarei coloca-los em pratica, seja em meus desafios pessoais ou profissionais, só tenho à agradecer aquelas pessoas que, em sua desgraça momentanea, foram capazes de me dar uma aula sobre a vida.

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Até a OAB??? Tá feia a coisa...

Acabo de ler em um sítio de noticias na internet que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) criou hoje, uma comissão para decidir se apresenta ao Congresso Nacional um pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, baseado na decisão de ontem do TCU e recomendar a rejeição das contas da presidente no exercício de 2014, vou reproduzir aqui, o que disse o presidente nacional da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho: "É indiscutível a gravidade da situação consistente no parecer do TCU pela rejeição das contas da presidente da República por alegado descumprimento da Constituição Federal e às leis que regem os gastos públicos. A OAB, como voz constitucional do cidadão, analisará todos os aspectos jurídicos da matéria e a existência ou não de crime praticado pela presidente da República e a sua implicação no atual mandato presidencial"

Obviamente, a entidade com maior credibilidade técnica para fazer uma analise sobre o que foi sugerido pelo TCU ontem, mas cabe aqui também uma observação de cunho político que me permito fazer, em função das diversas observações que faço dos cenários apresentados e pela extrema convivência que tenho com advogados e militantes político da entidade da classe, a OAB é uma entidade com um histórico viés esquerdista (falo como entidade, não que os advogados como um todo sejam de esquerda) e que sempre se notabilizou pelo enfrentamento político direto, principalmente nos momentos de grande tensão política no País.

O fato de uma entidade com esse perfil, montar uma comissão para analisar um possível pedido de impedimento da presidente, mostra em qual grave se encontra, juridicamente, a situação de Dilma Rousseff e sua manutenção no cargo, a OAB tomar uma atitude como essa, é uma especie de sinal para a sociedade e também para a classe política, de que existem fatos jurídicos relevantes o suficiente para que possa ser instalado um pedido de impeachment da presidente.

Cada dia que passa a situação de Dilma Rousseff só piora, a reforma ministerial que ela fez essa semana, não amenizou em nada a sua relação com o Congresso (ao contrário, acabou criando uma cizânia maior na base), as suas contas foram rejeitadas pelo TCU, a chamada "pauta bomba" continua rolando na Câmara e, para completar, uma entidade simpática à esquerda, monta uma comissão para analisar se entra com um pedido de impedimento, ou seja, foi uma das semanas mais tensas que a presidente teve nos últimos meses, já estamos em outubro e o segundo mandato da presidente ainda não começou.

A pergunta que deixo no ar: Será que começará?

Fato concreto

Em uma sessão cercada de expectativas e com direito até a "torcidas organizadas", o Tribunal de Contas da União (TCU) emitiu, por unanimidade, um parecer reprovando as contas da presidente Dilma Rousseff, referentes ao ano de 2014. A histórica decisão (acredito que somente em 1937 houve algo parecido com o então presidente Getúlio Vargas), mostrou uma série de irregularidades cometidas pelo governo, dentre as mas faladas estão as "pedaladas fiscais", e que acarretaram um rombo de quase 106 bilhões de reais nos cofres públicos.

Por 8 votos a zero, os ministros do TCU entenderam que o governo cometeu irregularidades nas contas federais, melhorando de forma artificial o orçamento do ano passado, com o intuito, principalmente, de evitar cortes de gastos em ano eleitoral (cortes estes que se tornaram inevitáveis em 2015 e que acabaram gerando uma "bolha" econômica, tornando a crise na economia tão grande que não víamos desde a época pré-plano Real.

Em seu parecer, o relator do processo, Ministro Augusto Nardes, advertiu para o fato de que somadas todas as operações irregulares do governo, "melhoraram" as contas públicas em 2014 em cerca de 106 bilhões de reais, o relator ainda criticou o governo da presidente Dilma de falta de transparência e que as ações do governo caracterizaram um cenário de "desgovernança fiscal".

A questão agora que está passando pela minha cabeça é a seguinte: E os membros da oposição que ainda resistiam em apoiar o processo de impeachment contra a presidente Dilma, alegando não existir nenhum "fato concreto" que levasse o congresso a abrir um processo real de cassação de mandato? O que o TCU sugeriu e mais, com um cabedal de dados investigados, é o suficiente para a existência do tal "fato concreto"? Ou esses setores da oposição ainda ficarão na defensiva, esperando para ver os rumos da "maré"?

Confesso aos amigos leitores deste blog que não enxergo na atual oposição parlamentar da presidente Dilma, com raras e honrosas exceções obviamente, disposição e vontade política capaz de ir para o embate direto contra o governo, exigindo a sua destituição do cargo da presidente, por uma enormidade de irregularidades cometidas, não somente em 2014, mas durante todo o seu mandato (nem entro aqui no mérito das irregularidades da gestão Lula, isso cabe um outro processo e uma outra analise), vou ater-me apenas ao que o TCU encaminhou ontem. 

A maioria da oposição está mais interessada em manter a chamada "governabilidade" (uma grande idiotice, visto que, com o atual governo, o País está ingovernável)e  cuidar de seus interesses em vez de se preocupar com os destinos, cada vez mais sombrios, do Brasil, não basta tirar a presidente do cargo, é necessário que haja uma devassa sobre todas as irregularidades que vem sendo praticadas pelo grupo político que se encontra no poder nos últimos 13 anos (!) e tirar, de quem for considerado culpado, a legitimidade política para exercer qualquer função pública, bem como atividades acadêmicas e de formação de opinião.

A prisão, seja ela em regime aberto ou fechado, é pouco para os crimes contra a nação que estão sendo praticados durante a Era PT, é necessário que a punição para os culpados (repito, para aqueles que forem julgados e condenados) é o banimento da vida pública, pois a influência que esse grupo tem na sociedade brasileira é maior do que as celas de uma prisão, por mais de "segurança máxima" que seja, o Brasil precisa acordar e tomar novamente as rédeas de seu destino e não mais ficar à mercê de qualquer que seja o grupo político que somente tenha interesses escusos.

Espero, apesar de desconfiar demais que não tenham, que os membros da oposição parem de se acovardar e partam para defender o direito deste País de voltar a ser grande e não mais ficar sob tutela de um grupo que deixa de ser político, para se tornar criminosos, o País precisa de discussões maiores, sair da estagnação, enxugar a máquina, qualificar sua gestão, abrir o seu mercado para acordos comerciais que representem os interesses reais do país e não somente de um grupo de relações internacionais, capitaneados pela China.

Oxalá que o primeiro "fato concreto", sirva para acordar a oposição!



Uma vez Flamengo...por que não os outros

Entramos em uma semana importantíssima para o futuro do futebol brasileiro. E não falo apenas por ser mais uma decisão de Libertadores (...