Estava pesquisando um trabalho na internet e me deparei com uma frase do líder indiano Mahatma Gandhi e que me fez refletir bastante, principalmente por algumas coisas que estão acontecendo na minha vida, a frase é a seguinte: "Fear has some use but cowardice not". (O medo tem alguma utilidade, mas a covardia não.)
Pode parecer apenas mais uma frase de almanaque mas na verdade, é uma frase de riqueza indescritível. Gandhi tinha uma enorme autoridade para falar sobre a diferença entre medo e covardia, aliás, é interessante salientar que o medo , segundo Augusto Cury, é sim muito importante, porque ele atua como um mecanismo de defesa contra situações de perigo.
O Gandhi foi um sujeito que aplicava na vida o conceito primordial da coragem, que significa "viver com o coração" , Uma pessoa se torna de fato corajosa quando ela vive a partir do seu coração e age APESAR DO MEDO! É muito importante que a gente nunca esqueça de uma coisa: “A coragem não é a ausência do medo, é o ato de agir, apesar do medo”. (a frase não é de minha autoria, eu a li em algum lugar, confesso que não me lembro onde)
O ser humano vive em um eterno entre RAZÃO e EMOÇÃO. Quando somos dominados só pela razão, pensamos ser pequenos demais ou grandes demais, surge um extremo que não dosa todas as possibilidades de uma determinada escolha. Quando somos dominados pela emoção, é muito comum nos paralisarmos, ficarmos nos sentindo impotentes e nos vitimizarmos.
Uma das maiores virtudes dos humanos, é conseguir equilibrar essas duas situações, digamos, ser um "RACIONAL EMOTIVO" (deixando claro que isso é um pensamento meu, não é nenhum estudo com embasamento cientifico, mas bem que poderia ter, não é mesmo?)
Para termos coragem e seguirmos o nosso coração precisamos ter razão suficiente para agirmos de acordo com as nossas possibilidades humanas e emoção o suficiente para acreditarmos no nosso potencial interno. Percebam como isso é o que venho colocado como o tal "Racional Emotivo"?
Voltemos à frase de Gandhi. É fundamental que a gente compreenda o significado da palavra COVARDIA, que vem da palavra francesa "COUARD" que significa “com a cauda abaixada” (interessante esse conceito, não?). Significa aquela pessoa que está “com o rabo entre as pernas”. Está paralisada, está incapaz de fazer qualquer coisa para reverter uma determinada situação. Se encontra completamente dominada pelo medo.
As pessoas covardes quase sempre são aquelas que erram e colocam a culpa por seus erros em alguém (seja no patrão, no amigo, no parceiro). Se erram, já vem logo com milhares de argumentos dizer que errou porque fulano fez isso ou fez aquilo ou pior, afirma que não errou, apenas que é diferente dos demais e que ninguém o compreende por isso.
Se analisarmos bem a origem da palavra e o que estamos conversando aqui é possível entender que existe um certo ar de "infantilidade" em quem é covarde,
Quem consegue se tornar mais "maduro" (um processo extremamente dificil para qualquer ser humano), uma das primeiras coisas que aprende e põe em prática na vida é assumir os erros cometidos como sendo de sua total responsabilidade. E após aprender (mesmo que não seja de uma vez só) com esses erros, não ter medo de continuar vivendo e aberto para novos "erros/aprendizagens"
O interessante é que essa reflexão serve para absolutamente todos os campos da vida, seja ele familiar, amizades, relacionamentos amorosos, dinheiro, trabalho, lazer, espiritualidade… Se eu assumo a responsabilidade comigo mesmo em todas as minhas atitudes, certamente deixarei de ser um covarde e passarei a ser autor da minha própria história (de novo citando Augusto Cury: Ter um "Eu Forte")
O mundo já está cheio de covardes. Estou publicando esse texto para acender uma luzinha em pelo menos alguns dos que estejam lendo. E você? Tem sido corajoso ou tem sido covarde? Está seguindo o caminho do seu coração (coragem), ou está com o rabo entre as pernas (covardia)?
Entenda o exemplo de Gandhi e busque viver com coragem, mesmo que você cometa erros (eles são parte do aprendizado), busque ser feliz e espalhar felicidade e não ser aquela pessoa "chata" que vive dizendo: "Ninguém me entende!". Essa pessoa já parou para pensar se ela se entende?
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