quinta-feira, 17 de março de 2016

Até quando???

O cidadão brasileiro decente, foi dormir ontem com uma sensação de vergonha de fazer parte de um País que é governado por uma verdadeira quadrilha que se instalou no palácio do Planalto. A quebra (diga-se de passagem, legal) do sigilo das ações da 24ª parte da "Operação Lava Jato", mostrou algumas das tentativas e articulações do ex-presidente da República Luis Inácio Lula da Silva em fugir das investigações que, até que enfim, chegaram até ele.

O que o ex-presidente Lula afirma em uma ligação telefônica interceptada pela Polícia Federal, que é necessário que os deputados do PT precisam "achincalhar" o juiz Sérgio Moro e a equipe da Operação Lava Jato porque eles "têm que ter medo" e "preocupação", é um verdadeiro ultraje ao estado democrático de direito. Um sujeito com esse tipo de postura, não merece outra coisa senão a cadeia!!!

A conversa que citei é com o deputado petista Wadih Damous do Rio de Janeiro.. 

Na tal conversa, Lula combina estratégias de ofensiva contra a "Operação Lava Jato". As informações foram transcritas pela Polícia Federal e enviadas ao juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba.

"Eu tô botando muita fé de que se a nossa bancada tiver animada ela pode fazer a diferença nesse processo com o Moro, com Lava Jato, com qualquer coisa, sabe?", disse Lula. Ai eu pergunto aos amigos do Blog: É coisa que um homem que já governou este País faça???

E ainda tem mais: "Eu acho que eles têm que ter em conta o seguinte, bicho, eles têm que ter medo". Disse o agora chefe da Casa Civil da Presidência da República.

O tal deputado Wadih concorda e Lula continua vociferando: 

"Eles têm que ter preocupação... um filho da P... desses qualquer que fala m..., ele tem que dormir sabendo que no dia seguinte vai ter dez deputados na casa dele enchendo o saco, no escritório dele enchendo o saco, vai ter uma representação no Supremo Tribunal Federal, vai ter qualquer coisa", 

O ex-presidente diz ainda: "porque a gente não pode achincalhar?".

Meus caros amigos, até quando vamos permitir que esse tipo de coisa aconteça? Até quando teremos cidadãos "acima da Lei"?

Quero fazer valer a frase de um Líder sindical da década de 1980. que disse o seguinte:

“No Brasil é assim: quando um pobre rouba, vai para a cadeia, mas quando um rico rouba ele vira ministro”

Sem mais para o momento!!!

terça-feira, 15 de março de 2016

Então...

Com tudo que anda acontecendo na Política brasileira, eu ainda me pergunto: Por que assinar o Netflix???

A arte de Crescer: como educar a geração T


Esse é um texto escrito por mim e pela pedagoga Kelli Mattes, falando sobre a educação de crianças na sociedade contemporânea, os desafios, as características e todo o processo que envolve conviver com a geração que chamamos de "Geração T". Esperamos que o texto contribua com educadores e pai, no difícil processo de educar nossas crianças!!!

            "A sociedade contemporânea, sua velocidade e suas inúmeras formas de informação, trouxeram para o mundo uma gama de fenômenos espetaculares, tanto na área da comunicação, como na conduta de cada um de nós. Com a tecnologia que temos hoje disponível em casa, muitas situações que antes só existiam nos mais inusitados filmes de ficção científica, ficaram acessíveis para o dia a dia de nossa família. Temos à disposição diversos equipamentos eletrônicos que facilitam a nossa vida. A internet propiciou uma comunicação quase que instantânea com o mundo e isso alterou a dinâmica das famílias e não somente de forma saudável.

            O acesso à tecnologia, que deveria facilitar procedimentos, oportunizar acesso ao lazer, a aproximação das pessoas, está gradativamente escravizando-as. Perdemos qualidade de vida no momento em que permanecemos conectados ao trabalho, mesmo após o encerramento do expediente. Perdemos qualidade de vida quando deixamos de olhar no olho do outro e partilhar momentos. Perdemos qualidade de vida quando ficamos conectados a máquinas feito peças, como a personagem retratada por Chaplin no filme “Tempos Modernos”.
           
            Nossa sociedade fez com as pessoas trabalhassem mais tempo do que antes e estivessem mais disponíveis às empresas (mesmo com as leis trabalhistas brasileiras, que permitem uma regulamentação de horário), deixando de dedicar mais tempo para as atividades domésticas e o convívio familiar.

            Como se não bastasse o tempo reduzido,  a presença física não garante mais o contato e a interação familiar. Se outrora as famílias reuniam-se para contar causos e compartilhar experiências, na atualidade, muitas vezes mal conversam entre si. Há muito que fazer: jornadas duplas, até triplas, somam aos compromissos profissionais, a responsabilidade das lidas domésticas. E numa sociedade de famílias que mal conversam, uma seleta oferta tecnológica de lazer, fez com que acabássemos formando uma geração de “autistas digitais”, fechados em seu mundo, que didaticamente chamaremos de geração T – de tecnologia e de tédio.

            Nossas crianças e jovens conversam muito entre si, verdade, mas via computador. Se deixássemos, levariam seus celulares para a escola e  optariam por conversar com os amigos virtuais, ao invés dos colegas de escola. Quando saem com os amigos, usam o mesmo celular, para registrar cada momento, ao invés de vivenciá-lo. E para completar, acabam estranhamente conversando com os colegas de escola, que fisicamente são ignorados. Um paradoxo que vivemos e que traz consequências muito fortes na relação de convivência e aprendizagem dessa geração.

            Nas relações virtuais, eu posso ser quem eu desejar e vestir as máscaras que me forem mais convenientes. E isso, além de colocar as pessoas em risco, visto que muitas vezes não tem noção de quem é a pessoa com a qual verdadeiramente estão se relacionando, acaba por privá-las da real convivência. Inevitavelmente, faz com que percam as oportunidades de ensaiar momentos de frustração e divergência, que se multiplicarão na vida adulta.

            A geração T não está sendo ensinada a desenvolver a criatividade, porque os brinquedos chegam prontos e brincam até sozinhos. Não há porque construir uma estrada na areia, porque uma pista muito mais bonita do que a criança criaria está à disposição nas lojas. Não há porque inventar conversas entre bonecas, nem criar roupas, porque as bonecas falam, andam e tem uma gama de vestimentas a preços acessíveis.

            E tudo passou a ser arriscado: é melhor não subir na árvore para não correr o risco de cair; é melhor não jogar bola para não levar uma bolada; é melhor elogiar demasiadamente para evitar a frustração.

            Só que a vida é repleta de frustrações e o mundo não é virtual. Pense:
            - Quantas vezes na vida adulta você teve que mentalmente escalar árvores para resolver problemas?
            -Quantas vezes na vida adulta você teve que ensaiar um pulo instantâneo de corda para evitar uma puxada de tapete?
            - Quantas vezes na vida adulta você teve que construir estradas para encontrar novos caminhos?
            -Quantas vezes você teve que repetir uma mesma ação, colecionando derrotas, até que pudesse atingir a maestria?

            O que mais nos chama a atenção na atualidade, é a constatação de que a geração T não suporta e não sabe lidar com as contrariedades da vida. Não luta e nem sequer se esforça em resolver situações mais complexas. Não tem paciência para procurar algo em casa, sendo que muitas vezes está a sua frente.

            A geração T é extremamente inteligente, mas, em contrapartida, ansiosa, impaciente e entediada. O acesso às coisas é tão rápido, que elas perdem a graça tão rápido, quanto chegam. Não estão aprendendo a gerenciar suas emoções de forma saudável e precisam ser estimuladas a desenvolver esta habilidade.

            Uma bola e uma boneca eram muitas vezes o único brinquedo que um menino e uma menina da nossa geração recebiam em um ano e eram fonte de meses de alegria. As crianças e adolescentes dessa geração não se satisfazem com uma lista de presentes. Se entediam facilmente. Não que não sentíssemos tédio. Fazíamos “sala” para as visitas, visitávamos a vizinha fofoqueira e éramos ensinados a respeitar a tia que aparentemente pegava no nosso pé. Recebíamos lições de tolerância e gentileza. E encontrávamos uma alternativa para nos divertir, mesmo frente a situações adversas. A geração T prefere não ter ou não fazer algo, a divertir-se com algo que não esteja totalmente perfeito e a sua completa disposição.

             Mas estamos longe de ser contrários à tecnologia e à inovação. O desafio está em tornar seu uso demasiado. A proibição de acesso a TV, games ou internet, bem como a tentativa de negar a realidade de sua predominância, como família ou escola, de nada adiantarão. O que precisamos é nos adequar a esse “novo mundo”. A tecnologia pode ser sadia, desde que dosada com outras experiências e utilizada de forma consciente, com verificação de fontes de informações e proteção da privacidade.

            O excesso de liberdade e de oferta tecnológica está resultando numa geração acomodada no isolamento, geniosa, desejando vivenciar no cotidiano o mesmo '‘boom’' reprisado nos meios de comunicação. As relações estão se tornando tanto “fast”, quanto todos os “fast foods” que elas já visitaram. Elas estão se tornando tão emocionalmente frágeis e vazias, quanto um computador offline. E resultando em pais e professores questionando-se “onde foi que erraram”, visto que oportunizaram o acesso a tudo que não tiveram em sua infância limitada e educação retrógrada. Os filhos, em contrapartida, disseminam o descontentamento pela incapacidade dos pais em atenderem totalmente suas expectativas, uma compensação pela falta de tempo, que não tem compensação.

            Após tantas reflexões, fica um questionamento:

            E se não ensinarmos nossos filhos a arte de crescer, quem ensinará?
           
            A vida. E provavelmente, de forma muito dura.
           
            Comece agora: desconecte-se do mundo e conecte-se a sua família."

Perguntar será que ofende?

Por que o Mercadante ainda não esta preso???

"Educação ao Contrário"

Lendo um artigo escrito pelo professor Olavo de Carvalho para o "Jornal do Comercio" em 2009, comecei a pensar o quão mal estamos lidando com a Educação neste País. Sei que isso vai gerar uma enorme polêmica, mas não existe coisa melhor para o crescimento, do que a oportunidade do debate!!!

Aos que se interessarem pelo texto, eis ele ai:

"Clicando no Google a palavra “Educação” seguida da expressão “direito de todos”, encontrei 671 mil referências. Só de artigos acadêmicos a respeito, 5.120. “Educação inclusiva” dá 262 mil respostas. Experimente clicar agora “Educar-se é dever de cada um”: nenhum resultado. “Educar-se é dever de todos”: nenhum resultado. “Educar-se é dever do cidadão”: nenhum resultado.

Isso basta para explicar por que os estudantes brasileiros tiram sempre os últimos lugares nos testes internacionais. A ideia de que educar-se seja um dever jamais parece ter ocorrido às mentes iluminadas que orientam (ou desorientam) a formação (ou deformação) das mentes das nossas crianças.

Eis também a razão pela qual, quando meus filhos me perguntavam por que tinham de ir para a escola, eu só conseguia lhes responder que se não fizessem isso eu iria para a cadeia; que, portanto, deveriam submeter-se àquele ritual absurdo por amor ao seu velho pai. Jamais consegui encontrar outra justificativa. Também lhes recomendei que só se esforçassem o bastante para tirar as notas mínimas, sem perder mais tempo com aquela bobagem. Se quisessem adquirir cultura, que estudassem em casa, sob a minha orientação. Tenho oito filhos. Nenhum deles é inculto. Mas o mais erudito de todos, não por coincidência, é aquele que freqüentou escola por menos tempo.

A ideia de que a educação é um direito é uma das mais esquisitas que já passaram pela mente humana. É só a repetição obsessiva que lhe dá alguma credibilidade. Que é um direito, afinal? É uma obrigação que alguém tem para com você. Amputado da obrigação que impõe a um terceiro, o direito não tem substância nenhuma. É como dizer que as crianças têm direito à alimentação sem que ninguém tenha a obrigação de alimentá-las. A palavra “direito” é apenas um modo eufemístico de designar a obrigação dos outros.

Os outros, no caso, são as pessoas e instituições nominalmente incumbidas de “dar” educação aos brasileiros: professores, pedagogos, ministros, intelectuais e uma multidão de burocratas. 

Quando essas criaturas dizem que você tem direito à educação, estão apenas enunciando uma obrigação que incumbe a elas próprias. Por que, então, fazem disso uma campanha publicitária? Por que publicam anúncios que logicamente só devem ser lidos por elas mesmas? Será que até para se convencer das suas próprias obrigações elas têm de gastar dinheiro do governo? Ou são tão preguiçosas que precisam incitar a população para que as pressione a cumprir seu dever? Cada tostão gasto em campanhas desse tipo é um absurdo e um crime.

Mais ainda, a experiência universal dos educadores genuínos prova que o sujeito ativo do processo educacional é o estudante, não o professor, o diretor da escola ou toda a burocracia estatal reunida. Ninguém pode “dar” educação a ninguém. Educação é uma conquista pessoal, e só se obtém quando o impulso para ela é sincero, vem do fundo da alma e não de uma obrigação imposta de fora. 

Ninguém se educa contra a sua própria vontade, no mínimo porque estudar requer concentração, e pressão de fora é o contrário da concentração. O máximo que um estudante pode receber de fora são os meios e a oportunidade de educar-se. Mas isso não servirá para nada se ele não estiver motivado a buscar conhecimento. Gritar no ouvido dele que a educação é um direito seu só o impele a cobrar tudo dos outros – do Estado, da sociedade – e nada de si mesmo.

Se há uma coisa óbvia na cultura brasileira, é o desprezo pelo conhecimento e a concomitante veneração pelos títulos e diplomas que dão acesso aos bons empregos. Isso é uma constante que vem do tempo do Império e já foi abundantemente documentada na nossa literatura. 

Nessas condições, campanhas publicitárias que enfatizem a educação como um direito a ser cobrado e não como uma obrigação a ser cumprida pelo próprio destinatário da campanha têm um efeito corruptor quase tão grave quanto o do tráfico de drogas. Elas incitam as pessoas a esperar que o governo lhes dê a ferramenta mágica para subir na vida sem que isto implique, da parte delas, nenhum amor aos estudos, e sim apenas o desejo do diploma"

Se...

Como disse o amigo Beto Glaser em seu Facebook: "Se cobrir com lona vira circo, se trancar a porta vira hospício, se gradear vira cadeia"

Simples Assim!!!

Voltando

Aniversário significa o começo de um novo ciclo, quero aproveitar a data de hoje para reiniciar os trabalhos aqui no Blog!!!

Uma vez Flamengo...por que não os outros

Entramos em uma semana importantíssima para o futuro do futebol brasileiro. E não falo apenas por ser mais uma decisão de Libertadores (...