A influencia da psicanalise tem sido cada vez mais forte dentro da educação, essa visão psicanalítica vem
sendo tão fortemente usada que até mesmo os pedagogos esquerdistas vêm adotando
essa prática, e sabemos nós o quanto a esquerda tem hegemonia na educação, não
somente aqui no Brasil, como em boa parte do mundo ocidental. A esquerda
entendeu que conseguiria atingir melhor os seus propósitos, mesmo que em longo
prazo, poderiam “fazer a cabeça” dos jovens. Essa visão fez com que grupos que
desejam subjugar as massas e incutir neles as suas doutrinas, a perceber que
era necessário o domínio de qualquer instituição que pudesse levar esse grupo a
dominar e controlar a vida intelectual da sociedade, em particular, as escolas,
as universidades e vários segmentos da mídia. Dessa forma, a educação passou a
ser um instrumento eminentemente político, seja de grupos partidários ou
religiosos.
Querem um exemplo bem
marcante disso que estou dizendo? Vamos relembrar um pouco sobre o pedagogo brasileiro
Paulo Freire, que se tronou famoso pelo seu método de alfabetização,
principalmente de adultos, mais precisamente de operários e camponeses, seu
trabalho consistia em: “A pedagogia que
ele defende tem por fim a conscientização, ou seja, o fundamental não seria a
alfabetização e sim a formação de uma consciência das relações sociais” (Esse
foi o depoimento de Frei Betto, quando da morte de Paulo Freire, ao jornal “O
Globo” de maio de 1997), um dos pontos mais importantes de sua obra mais famosa
“A Pedagogia do Oprimido”, evidentemente escrita na ótica marxista, é de que a
educação é um ato político o objetivo não está em alfabetizar o aluno e sim,
como uma ferramenta de doutrinação do aluno.
Alguns amigos dirão que
estou exagerando, não é? Pois bem, alguém lembra que durante as décadas de 60,
70 e até a de 80, não havia quarto de adolescente “pequeno burguês”, que nem
eu, ou de um “filhinho de papai”, que não tinha um quadro do infeliz
guerrilheiro Che Guevara, ao lado de pôster de ídolos da cultura pop, como
Beatles, Michael Jackson ou de um dos grupos de rock, do chamado “Rock Nacional”,
e isso não era nada por acaso, e sim induzido pelos nossos professores nas
salas de aula pelo país a fora. Aliás, o mais importante nesse contexto de “boas
intenções” era a exigência por parte dos “intelectuais” que foram oriundos
desse período de suprimir qualquer tipo de censura, sob o manto de que é
necessário preservar a “Liberdade de Expressão”, pois bem, a consequência mais
imediata desse tipo de atitude foi a publicação em páginas da Internet de
técnicas e textos sobre a fabricação de artefatos e bombas e atentados
biológicos, o que fomentou ainda mais a expansão de atos terroristas (exagero? Estuda
um pouco da história nos últimos 20 ou 30 anos).
Outro exemplo interessante
da utilização da educação como ferramenta de doutrinação ideológica ocorreu na Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro. Durante a década de 70, do século
passado, foi realizada nessa instituição de orientação católica, a maior
perseguição a professores que se opunham ao ideário marxista, o então reitor da
época, padre Mac Dowell foi alertado sobre isso, mas, quando tardiamente
percebeu a manobra que acontecia em sua instituição, já era tarde demais, sua
própria substituição do cargo foi uma exigência dos próprios marxistas que ele
demorou a combater. Esse processo foi evoluindo de uma forma muito simples, foi
sendo expurgado e perseguido dentro das universidades aqueles professores que
não “rezavam” pela cartilha marxista, fazendo com o que esses professores
acabassem se tornando minoria, e dai por diante, tudo passou a ser decidida
através do “voto democrático”, obedecendo ao desejo da maioria, obviamente,
maioria essa que fora construída através de anos de expurgo aos adversários antimarxistas.
Novamente poderão dizer que
estou exagerando, que isso não passa de conversa fiada para deturpar a história
e manchar a “memória” daqueles que lutaram por uma “Educação pública, gratuita
e de qualidade”, pois então, professores oriundos do IME (Instituto Militar de
Engenharia), que haviam construído todas as bases do Centro Técnico Cientifico
foram demitidos, outros educadores que não estavam alinhados com o marxismo
também foram perseguidos e demitidos, caso dos professores Anna Maria Moog e Antônio
Paim, do diretor do departamento de psicologia Aroldo Rodrigues e do diretor do
departamento de psicologia Arthur Rios, isso somente para citar os casos mais
emblemáticos, ah e tem também o caso de dois professores da área de biomédica
que tiveram seus nomes citados no livro “Brasil Nunca Mais”, como sendo
colaboradores do regime militar e que foram tirados de seus postos.
Este é o grande problema de
se utilizar a educação como instrumento de doutrinação política ou ideológica,
tira do aluno a oportunidade de formar a sua própria consciência, faz dele um autômato
que raciocina pela ótica de ideologia hegemônica (toda vez que alguém for
discutir com alguém de esquerda, por exemplo, e utilizar termos como “desconstruir”
ou “políticas afirmativas”, esse alguém já começara a discussão com “derrota”,
pois usará termos que são oriundos da própria esquerda). Esse aluno deixa de
ser um “sujeito pensante” para se tornar um “repetidor de doutrina”.
Portanto, não foi a toa que
a Igreja Católica e a Igreja Metodista, implementaram uma enorme rede de escolas.
E isso foi muito utilizado não somente pelos regimes totalitários, como os
nazistas que criaram a “Juventude Hitlerista” e a URSS, onde o Partido
Comunista controlava a educação com “Mão de Ferro”, mas também é utilizado
disfarçadamente por todos os grupos que ambicionam chegar ao poder. Os
marxistas entenderam isso desde cedo, por isso se infiltraram no corpo docente
das escolas e das universidades, para poder ocupar esse espaço e introduzir
nele seus conceitos.
O caro leitor já parou para se perguntar o porquê de muitos líderes terroristas terem uma formação superior? De serem oriundos de grandes instituições de ensino? Não podemos esquecer que os líderes de grupos como o “Baden Meinhoff” , o “Tupac Amaru”, o “Sendero Luminoso” vieram de dentro das universidades e foram influenciados por toda uma linha de doutrinação ideológica que fazia desses jovens, verdadeiras “máquinas de guerra” contra o sistema. Eu estou falando sobre situações que aconteceram e que somente agora se começa a tocar nesse assunto, durante muitos anos (e ainda nos dias de hoje) é quase uma “Heresia” questionar alguns preceitos da educação brasileira na sua vertente predominante que é a marxista, por isso a importância de que esse tipo de assunto seja bastante discutido e difundido e cada brasileiro que queira pensar pela sua própria consciência, busque estudar e tirar suas próprias conclusões e não ficar preso aos “dogmas” da educação aparelhada. Como diz a bandeira de Minas Gerais: “Liberdade, ainda que tardia”.
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