segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Poesia

"CANÇÃO DO AMOR IMPREVISTO

Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar...

Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos...

E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender

nada, numa alegria atônita...

A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos".


Mario Quintana

2 comentários:

Luciana Pombo disse...

Amigo, eu adoro Quintana...

:)

Thomaz Campos disse...

Lu...

Eu tb...vc tem bom gosto mesmo...

Beijos!!!

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