Quem leu a minha postagem anterior sobre o "medo", deve saber que deixei bem claro que não existe nenhuma possibilidade, séria, de se apontar hoje, quem será eleito presidente da republica no próximo dia 26/10 e digo isso sem nenhuma tentativa de me abster do processo ou de, como dizem alguns, ficar em "cima do muro'. digo que tudo está indefinido, pois os institutos de pesquisa apontam sempre empate técnico nas pesquisas de segundo turno e o fato de quem está na frente da vez, não aponta nenhuma "virada', pois não se vira nada, quando se esta empatado.Já a utilização das pesquisas por parte das campanhas, isso é livre e deve ser feito.
Na verdade, a minha intenção nesta postagem é falar não de quem vai ganhar, mas sim de quem, até esse momento, já perdeu nessa eleição: O eleitor brasileiro! E por qual motivo eu digo isso? É só um cidadão isento de coloração ou interesse partidário, analisar o que é dito e proposto(?) pelos postulantes ao cargo maior da republica tupiniquim. Dilma (PT) fala como se de oposição fosse, diz que "Governo novo, idéias novas", ora bolas, se está sendo um governo competente e que mereça mais quatro anos de poder, por que então falar em "mudança", em "novo"? Por outro lado, Aécio (PSDB) não se cansa de dizer que dará continuidade aos projetos que estão dando certo no atual governo, ora bolas também, se está tudo bem, por que mudar de governo?
O que existe por trás de tudo isso, em verdade, é uma questão de hegemonia de poder, que nada contribui para a melhoria das condições de vida de cada um de nós. a inflação está de volta, os juros exorbitantes, o governo mostra claramente que não possui um plano para conter esse estrago e a oposição, por sua vez, apenas aponta as falhas, mas também não diz de que forma vai conseguir enfrentar esses graves problemas que estão na pauta do próximo governo e da sociedade, que essa sim, sofre as consequências diretas de tanta incompetência por parte de nossos gestores públicos.
Quanto á hegemonia de projeto de poder, sim, essa tem muito o que influenciar na vida da sociedade, mas é lamentável que somente uma pequena parcela desta mesma sociedade, sabe disso. Muito em função de nossa tradição de governos que não investem em educação e cultura de verdade, não somente com falácias e projetos sem consistência nenhuma, apenas para poder dizer para a sociedade que estão fazendo alguma coisa. E isso faz com que, não tenhamos o hábito de pensar em propostas de políticas de Estado e não somente políticas de Governo. Se um projeto ou programa dá certo, cada governo quer se tornar o "Pai da criança", e não se preocupa em transformar essa política em algo mais para a sociedade ou seja, transformar em algo maior que a sua agremiação política.
Por essas e por muitas outras é que digo e repito, não sei que ganhará as eleições domingo que vem, mas sei que, mais uma vez, o grande perdedor será o eleitor brasileiro.
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