Em primeiro lugar, lamento muito que pensar diferente faça de mim um
sujeito tão baixo e desprezível, conforme fui referido na resposta ao meu texto anterior aqui neste Blog (“Abjeto”: adjetivo substantivo masculino).
Que ou o que é desprezível, baixo, ignóbil. Origem: ETIM lat. abjectus,
a,um 'atirado por terra, derribado, desprezível, vil), aquele que escreve algo
abjeto, abjeto acaba sendo, não?
Pensei em me ofender com isso, mas lembrei dos textos que estudei sobre
o Leninismo e me ative a uma frase do próprio Lênin: "Acuse os adversários
do que você faz, chame-os do que você é"...
Outro pensamento que me veio foi o de Mario Sérgio Cortella: “A vida é
curta não precisa ser pequena”, portanto, prefiro me ater ao que interessa, a
possibilidade de continuar um debate que, para que vive em uma democracia, é um
alimento para a vida.
Falemos sobre à retórica em cima do comentário proposto:
Em primeiro lugar, existe um erro crasso ao confundir o Imperialismo,
que é uma etapa do Capitalismo, como sendo o próprio Capitalismo. Essa
"confusão" sempre foi feita de forma proposital pela esquerda, para
atacar as principais potencias capitalistas do mundo. Devemos lembrar sempre
que, antes da Revolução Industrial, durante a Idade Antiga e Média, existia o
chamado "Imperialismo" das potências hegemônicas sobre as demais,
portanto, "confundir" o Imperialismo como sendo o próprio
Capitalismo, é no mínimo uma avaliação rasa.
Com relação às Ditaduras Fascistas, que mataram milhões, espero que
dentre elas estejam as Ditaduras Fascistas de esquerda, creio que sim, não? Se
não, é de uma "ingenuidade" de enormes proporções, (Já escrevi sobre
Fascismo em meu Blog, mas replicarei aqui o post) lembro-me de não ter
esquecido, na postagem acima, de citar os Países da antiga "Cortina de
Ferro", para lembrar o Totalitarismo de esquerda.
Outro aspecto interessante que fui
questionado, negar que as conquistas humanas em nenhum momento foram colocadas
em meu texto, até porque, considero o Capitalismo uma dessas conquistas, não
concebo ignorar da diferença e da transformação social que veio com o advento
da Revolução Industrial, se existe um sistema melhor, me apresente, pois o
Socialismo real está longe, mais bem longe de ser esse sistema (Ah... eu ia
esquecendo, já li e estudei Leo Hubemann e muitos outros teóricos de esquerda e
direita, sugiro que leiam os Clássicos... Aristóteles, Platão, está tudo lá)
As informações que coloquei no texto
são baseadas na História, quem duvidar de sua veracidade, basta estudar um
pouco, está tudo lá. Citei fontes públicas e disponíveis para qualquer um que
se disponha a estudar a história humana. E nesse aspecto recorro à 34º artigo
da Ordem Beneditina: “É proibido resmungar”
Chamar o Santo Padre de Comunista é
desconhecer o que significa o papado, suas obrigações e suas atribuições como o
representante de Deus na terra (Aqui coloco o que diz a teologia da Igreja a
qual pertenço e não pretendo convencer ninguém de que é a melhor opção para os
demais), O papado se baseia em
tradições, costumes e um passado de mais de 2.500 anos, e a primazia do passado
em detrimento ao futuro está presente nesse processo, sugiro aos amigos que
procurem ler os teóricos da Santa Madre, Aquino, Agostinho, Jerônimo,
Crisóstomo, Paulo, etc...
O Papa e a Igreja como foi dito em
meu texto, tem diferenças e criticas sobre alguns pontos do Capitalismo, mas
tem totais divergências com o Socialismo. O Brasil é um País tão “sui generis”,
que aqui, comunista vai à Igreja!!!
E, para finalizar, quero continuar
tendo o meu direito de expressão, da mesma forma que respeito todos aqueles que
não comungam de minhas ideias e meus conceitos. Prezo o Capitalismo, pois ele
me permite crescer pelo meu esforço e pelo meu trabalho e também pelo fato de
me permitir o direito de expressão, de discordar.
Desconheço Democracia em qualquer
sistema Socialista, ambas são coisas que
não andam de mãos dadas, que não coexistem no mesmo espaço.
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