sexta-feira, 11 de novembro de 2016

O Marxismo na cultura universitária brasileira

Aproveitando a festa de aniversário de uma amiga, tive uma agradável conversa com um grupo de amigos sobre um assunto que adoro: Política. Conversamos sobre os novos rumos no Brasil, a "guinada" (não é bem guinada, mas uma volta as origens), que a sociedade está dando para a direita e como os chamados "movimentos socais" estimulam a violência e a "cegueira" política de gerações de jovens (como a minha) que cresceu acreditando que o mundo perfeito é aquele apregoado pela esquerda e que qualquer outra forma de pensar o mundo, é atrasada e e não reflete o anseio da sociedade.

Em minhas postagens aqui neste espaço, já deixei claro o quanto questiono o "modus operandi" da esquerda no Brasil: Idealismo megalômano e fanático, ausência de auto-crítica e falta de noção de lógica. São pessoas presumidamente inteligentes, mas que se deixaram dominar pelo viés marxista alucinado da realidade, o que faz delas não tão inteligentes assim. 

As manifestações que ora ocorrem, tipo invasões de escolas e universidades, são executadas por jovens que ainda acreditam nessas utopias. E não percebem o quão manipulados são, pelos ideólogos de esquerda que se "alimentam" desses jovens para buscar massas de manobra para os interesses da esquerda. Mesmo sabendo disso, a presença de esquerdistas apoiando o governo dentro das universidades públicas, ainda me espanta. 

A universidade deveria ser um centro irradiador de conhecimento e lucidez intelectual. Mas no Brasil, em especial nos cursos da área de ciências humanas (jornalismo, história, ciências políticas, direito) das universidades públicas, só o que se vê é uma doutrinação sistemática repleta de chavões que passam a ser repetidos pelos estudantes como papagaios. Os vídeos feitos por movimentos como o MBL, mostram claramente que, quando questionados sobre os motivos que os levaram a invadir os prédios públicos, a maioria não sabe responder por quais motivos estão lá (não conhecem o teor da PEC dos gastos públicos, não sabem as medidas que o governo federal vem tomando e chegam, ao absurdo, de aplaudir discursos de pessoas do MBL que, infiltrados, falam slogans de campanha de Eduardo Cunha!).

Ora, o sujeito, até por ser jovem e ter pouca noção das coisas, entra na universidade, começa a repetir esses chavões por aí sem a menor noção crítica do que significam ou se condizem com a realidade ou não, e se acha o "Cidadão Crítico". Dá pra levar a sério esse tipo de gente?

Quanto aos alunos, até compreende-se que a ingenuidade e a pouca bagagem intelectual deles permita esse tipo de influência. Mas e quanto aos professores, se manifestando publicamente em defesa de um partido claramente corrupto; como pode algo assim se suceder? Por que a maioria dos intelectuais, artistas e estudantes de humanas ser tão obstinadamente a favor do PT? 

Luiz Felipe Pondé tem sua hipótese:

"Essa adesão significa poder nos departamentos, órgãos colegiados e instituições que financiam pesquisas. […] Grana e poder localizado dentro do espaço institucional acadêmico. O mesmo serve para os editais de cultura dos artistas que vivem do governo. Muitos alunos são tragados, em seu impulso de querer mudar o mundo (muitas vezes, em detrimento de arrumar o próprio quarto), por essa máquina de corrupção interna ao mundo intelectual institucional. 

De um ponto de vista da carreira, essa adesão pode, inclusive, garantir concursos e parcerias interessantes. Mas existe uma causa mais “metafísica” ou mais sofisticada para gente “inteligente” apoiar caninamente e violentamente o PT e associados, em sua saga pela corrupção ideologicamente justificada. Eis a causa: para a moçada “inteligente”, o horror à corrupção é coisa do humanismo burguês (“coxinha“, numa linguagem mais atual). 

Para esses “inteligentes”, se a corrupção, o crime, a mentira, a violência, forem em nome da “causa”, tá valendo. É isso que grande parte das pessoas não entende quando se choca com o fato que a universidade, a “arte” e a “cultura”, em grande parte, apoia caninamente corruptos com metafísica, como a tropa de choque do PT e associados".

Em outras palavras: Embora jamais admita, a grande maioria dos intelectuais brasileiros não se importa com a corrupção, nem a considera o ato deplorável que de fato é. Se esta vier em favor da ideologia  (a suposta melhoria de vida das classes mais baixas ) tudo bem, desde que sobre um quinhãozinho para eles, os intelectuais, porque ninguém é de ferro, obvio. E por que não se importam com a corrupção? 

Porque quem mais reclama da corrupção são os ricos e a classe média. Entretanto, como eles "Odeiam a Classe Média" (CHAUÍ, Marilena) e os ricos, querem que dane-se suas exigências. O fato é que se pautam mais ou menos naquele ditado que diz: Ladrão que rouba ladrão, tem cem anos de perdão. 

É sabido que para eles, os esquerdistas, todo e qualquer rico ficou rico roubando e explorando os outros, o que evidentemente não é verdade. Portanto, toda demanda que venha dos ricos e da classe média, é ignorada. E toda derrota ou revés que essas classes sofram, é comemorada. Mas só lhes falta perceber, aos esquerdistas, que quem mais sofre com a corrupção é justamente a classe baixa que eles tanto amam e defendem. São justamente os mais pobres que pagarão o preço pela deslavada corrupção da esquerda e principalmente do PT. A pergunta persiste: Será que a esquerda é defensora dos pobres?

Para finalizar, gente de moral questionável, e de visão limitadíssima, engaiolada por uma cartilha marxista que fundamentou todas as experiências socialistas fracassadas do mundo; esta gente é a que domina o ambiente acadêmico e dita os (des)caminhos do pobre pensamento brasileiro. Sendo assim, caso não haja uma retomada das universidades por parte das pessoas que pensam por si e que queiram realmente um ambiente plural e democrático, este país não tem como dar certo. 

Esqueça!










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